Relação medico-paciente

1 - INTRODUÇÃO Médico é uma profissão que há muito tempo é definido como ciência e arte de curar. Em todo o processo diagnóstico, a familiaridade e a confiança estão altamente implicadas no resultado da arte médica. Este trabalho tem o propósito de discutir e refletir sobre a humanização da medicina, em particular da relação do médico com o paciente, pois esta é necessária para o reconhecimento da necessidade de uma maior sensibilidade diante do sofrimento do paciente. Esta proposta de humanização aspira pela construção de uma nova imagem profissional, responsável pela efetiva promoção da saúde, ao considerar o paciente em sua integridade física, psíquica e social, e não somente de um ponto de vista biológico.

2 - DESENVOLVIMENTO

Os avanços da ciência e da tecnologia têm levado as pessoas a viverem cada vez melhor. Mas apesar de todas as vantagens que a globalização traz para a população, verificamos, ao mesmo tempo, o distanciamento entre as pessoas. Assim como em nossa vida particular, este distanciamento ocorre no campo profissional e também nos consultórios e hospitais. Cada vez é mais comum ver médicos e pacientes dando lugar a números, exames e diagnósticos tornarem-se códigos, e a comunicação perder sua essência.
A Medicina nunca esteve tão preparada para eliminar sofrimentos e salvar vidas. Contudo, apesar dos inúmeros avanços tecnológicos, a relação entre o paciente e seu médico continua com papel de destaque no tratamento das patologias. Sem sombra de dúvida, podemos afirmar que o sucesso de um tratamento depende, em grande parte, da inter-relação que se estabelece entre o médico e o paciente.
Atualmente, o médico, na sua prática com o doente, estaria desconsiderando o diálogo, uma vez que esta é a melhor forma de adquirir uma inteira compreensão do estado de saúde do paciente. O que o coloca, portanto, numa posição de superioridade ou de distância do contato com o paciente. Diante disso, exige uma mudança