relação medico paciente
Apesar dos inúmeros avanços tecnológicos, a relação entre o paciente e seu médico continua com papel de destaque no tratamento das patologias. Sem sombra de dúvida, podemos afirmar que o sucesso de um tratamento depende, em grande parte, da inter-relação que se estabelece entre os dois pólos.
A confiança, a reciprocidade, a compaixão, a autoridade - sem que haja submissão -, o saber ouvir e a atenção são fatores fundamentais no estabelecimento de uma adequada relação médico-paciente e, por conseguinte, indispensáveis para o adequado restabelecimento da saúde do enfermo.
Por fim, os médicos não podem deixar que haja qualquer interferência na relação médico-paciente. O aumento de ações contra médicos nas esferas administrativa, penal e cível tem relação direta com a perda da correta relação médico-paciente. O resgate do adequado relacionamento, além de aumentar sobremaneira o prognóstico das patologias tratadas, sem dúvida, trará, novamente, o respeito médico de que necessita todo o profissional de saúde, que muitas vezes se vê trabalhando em condições extremas e de superação.
Aspectos psico-sociais da relação médico-paciente
Yeatch e cols. propuseram, em 1972, quatro modelos de relação médico-paciente:
Modelo Sacerdotal
Baseado na tradição hipocrática, o médico assume uma postura paternalista com relação ao paciente, passando a comandar, verdadeiramente, em todos os seus passos, o tratamento, não levando em consideração a opinião do paciente.
MÉDICO > paciente
Modelo Engenheiro
Este, ao contrário do Sacerdotal, transfere todo o poder de decisão para o paciente.
Médico Paciente
Modelo Engenheiro
O Modelo Engenheiro, ao contrário do Sacerdotal, coloca todo o poder de decisão no paciente. O médico assume o papel de repassador de informações e executor da ações propostas pelo paciente. O médico preserva apenas a sua autoridade, abrindo mão do poder, que é exercido pelo paciente. É um modelo de tomada de decisão de