relacao medico e paciente
Doctor-patient relationship
Bruno V. Rocha1
Caio C. Gazim1
Camila V. Pasetto1
João Carlos Simões2
Trabalho realizado na disciplina de HIstória e Humanização do Curso de Medicina da
Faculdade Evangélica do Paraná (FEPAR)
1 – Estudantes do primeiro período do curso de Medicina da Faculdade Evangélica do Paraná.
2 – Professor Titular da disciplina de História e Humanização do curso de Medicina da FEPAR.
Resumo
A relação do médico com o paciente mudou com o tempo. Ela é construída espontaneamente, porém sua qualidade depende de esforços e habilidade do profissional de saúde de adequar-se às características subjetivas de cada paciente. É indubitavelmente fundamental, já que o resultado do trabalho médico depende bastante da forma como que esta relação foi construída. Diferenciam-se quatro possíveis modelos de relação médico-paciente: o sacerdotal, o engenheiro, o colegial e o contratualista. A Medicina atual vive numa realidade bastante conflituosa: de um lado as especializações em áreas dificultam o desenvolvimento de uma boa relação; do outro, a humanização da Medicina e a valorização integral do indivíduo ganham força nas recentes décadas.
Uma relação médico-paciente pouco comunicativa pode implicar em danos físicos e morais irreparáveis ao doente, além de punições severas aos médicos recorrentes de processos judiciais.
Acusações processuais contra médicos multiplicam-se hoje, devido ao comportamento não mais passivo dos pacientes, que agora se informam facilmente, pelos meios de comunicação, sobre as patologias que eventualmente lhe interesse. Deve o médico, desta forma, atuar de maneira a respeitar a autonomia do paciente e utilizar seu conhecimento científico a favor da elaboração de propostas que buscam a melhor orientação e tratamento de seu paciente. O trabalho foi montado tendo em vista construção da relação médico-paciente, os tópicos evoluem até culminarem no objetivo. Descritores : Relação