Teoria da população em marx
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A teoria da população em Marx Segundo a teoria Marxista de população, a dinâmica populacional não pode ser estudada separada das relações sociais e a historicidade de um determinado local, essa metodologia foi denominada, por Marx e Engels, de dialética. Em oposição a essa ideia, foi denominada a metafísica. Marx era um duro crítico a essa metodologia devido à historicidade de um determinado local não ser levada em conta quando se trata da dinâmica populacional, por exemplo, nem sempre existiu Estado, com isso a política altera a dinâmica populacional. Essa metodologia foi a base da criação da teoria Marxista e um dos pilares de sua crítica a Thomas Malthus e a teoria metafísica Malthusiana. A lei de população de Malthus é fundamentada na relação da subsistência e aumento populacional, ou seja, como o aumento populacional prejudica a subsistência, onde a produção cresce em ritmo aritmético e a população, geométrico. Marx critica essa metodologia justamente por não serem considerados fatos históricos, tratando assim os territórios, política, economia, cultura, entre outros como homogêneos. Malthus aponta ainda uma determinada razão ideal de produção para população que deveria ser interrompido seu crescimento por fatores externos sendo esses fatores, a própria subsistência. Marx, porém, observa que não é a quantidade de meios de subsistência e sim a demanda por força de trabalho que produzem a população excedente. O crescimento populacional está diretamente ligado ao acumulo de capital, uma vez que este acontecimento gera o aumento da demanda por força de trabalho, com o aumento dessa necessidade e a falta de mão-de-obra para o mesmo, o salário cresce e dessa forma diminui-se a exploração da força de trabalho fazendo decrescer a acumulação do capital e consequentemente a demanda pela força de trabalho, ou seja, o processo de acumulação de capital elimina os obstáculos que ele mesmo cria fazendo com que os salários novamente caiam. Com isso, Marx coloca que