Relação entre o filme “eles não usam black tie” e o livro “movimentos sociais e educação”
No filme “Eles não usam black tie” assim como no livro “Movimentos Sociais e Educação” nos mostra os movimentos sociais na década de 80, em que o Brasil passa por um processo de transição do regime ditatorial para o sistema capitalista, marcado por confusões e fanatismos. A classe dominante queria se manter no controle absoluto, por isso quando se sentia ameaçada usava-se de força (policiamento) para que nada saísse de suas mãos, como vimos no filme. A fábrica foi o local onde os trabalhadores começaram a perceber que era preciso se unir para reivindicarem seus direitos, onde tomaram consciência enquanto classe social, na busca de melhores condições de trabalho, criando assim o sindicato, que através de lutas e mobilizações lutavam por melhorias. Assim como no filme e no livro é possível notar que crises dentro dos movimentos também acontecem, por causa das divergências, das diferentes concepções ideológicas dos integrantes. Os movimentos sociais são indispensáveis nos moldes das sociedades, são eles que acabam espalhando o medo em toda a classe dirigente, porque seu domínio superior é ameaçado. Esses movimentos não só operam nas relações sociais, mas também desenvolvem a consciência individual do ser humano, fazendo-o questionar sobre a realidade injusta da classe operária, dos menos favorecidos. As práticas dos movimentos passam por processos de transformação não só do próprio movimento, mas também do governo, assim a “união faz a força” e todos de alguma maneira aprende com a