A educação no regime militar
Curso: Ciências Sociais
Pesquisa: A Educação no Regime Militar
INTRODUÇÃO
Embora a pesquisa tenha como tema a analise da educação durante o período de governo da ditadura militar, este trabalho apresenta vários tópicos concernentes a outros períodos; tais como o substitutivo Lacerda, a LDB de 1961, os movimentos populares que tinham como referência a educação. Alguns ocorridos no governo Jânio Quadros, outras no Governo de João Goulart e até mesmo fatos que começaram no ano de 1948, distante do ano fatídico do Golpe militar (1964). Tais citações foram necessárias para contextualizar historicamente, mostrar aquilo que preparava as intenções do regime militar e, principalmente, mostrar tudo o que os 21 anos de intervenção militar extinguiram, solaparam e destruíram ao longo da história da construção da educação brasileira.
Para que aja um melhor entendimento cronológico, a seguir montamos uma “linha do tempo” bem, ao estilo desses nossos tempos de rede sociais digitais. É com esse “traçado” que essa pesquisa tenta montar um painel mais amplo e claro dos efeitos do regime militar na educação brasileira.
OS CAMINHOS DA DITADURA MILITAR:
MCP Movimento de Cultura Popular
O Movimento de Cultura Popular (MCP) foi criado no dia 13 de maio de 1960, como uma instituição sem fins lucrativos, durante a primeira gestão de Miguel Arraes na Prefeitura do Recife. Sua sede funcionava no Sítio da Trindade, antigo Arraial do Bom Jesus, localizado no bairro recifense de Casa Amarela. O MCP recebeu diversas influências, principalmente de obras e autores franceses. Seu nome foi herdado do movimento francês Peuple et Culture (Povo e Cultura). Suas atividades iniciais eram orientadas, fundamentalmente, para conscientizar as massas através da alfabetização e educação de base. Era constituído por estudantes universitários, artistas e intelectuais e tinha como objetivo realizar uma ação comunitária de