Resumo sobre a educação durante o regime militar
Durante o ano de 1964 é dado início ao regime militar caracterizado pelo comando dos generais. Tais mudanças não atingiram apenas a vertente política, mas também o setor educacional. Com isso, o cenário que foi configurado não trouxe muitos benefícios para a educação. Houve algumas alterações que não proporcionaram melhorias para a educação das classes mais desfavorecidas, tais como: a privatização do ensino, criações de leis etc.
O fator econômico influenciou muito nesse contexto, tendo em vista que a educação nesse período encontrava-se voltada para o mercado de trabalho. Percebe-se então que nessa época não havia espaço para a formação de cidadãos críticos, ou seja, engajados politicamente. Quanto às classes mais baixas, estes apenas tinham acesso ao ensino médio com a finalidade profissionalizante, pois o ensino universitário era reservado às elites.
Mesmo com a grande repressão por parte do governo o povo reagiu, por exemplo, através de movimentos estudantis. Como alternativa para abafar tais atitudes antidemocráticas, o governo cria o MOBRAL (movimento brasileiro de alfabetização). Além disso, durante o governo Costa e Silva é criado o Grupo de Trabalho da Reforma Universitária. O GTRU implanta o vestibular unificado aparentemente concretizando o desejo de democratização do ensino superior. No entanto, a departamentalização burocratiza a rotina universitária dos estudantes. Seguindo os princípios do acordo MEC- USAID a universidade era tida como uma empresa. Na realidade, o objetivo era não deixar horários livres e fazer com que não se formassem turmas para que os estudantes não começassem a articular protestos. Tudo não passava de estratégia para manutenção do poder.
No que se refere ao ensino secundário, como citado anteriormente, o foco estava na profissionalização para o mercado. Isso ocorria devido à efervescência causada pelo milagre econômico no governo de Médici. Seu governo foi regido pelo