Educação e desigualdade social
A pobreza e a desigualdade social são problemas sociais que afetam a maioria dos países na atualidade. A pobreza existe em todos os países, pobres ou ricos, mas a desigualdade social é um fenômeno que ocorre principalmente em países emergentes e não desenvolvidos.
O Brasil não está fora desta realidade. Mesmo sendo uma das maiores economias mundiais, mais especificamente a 5a economia, nosso país encontra-se também nos primeiros lugares nos índices de desigualdade social.
Este índice de desigualdade social se da, entre outros fatores, por uma educação de má qualidade. Estudos realizados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), apontam que o segundo fator mais relevante e que mais distancia os mais ricos dos mais pobres, é justamente a escolaridade, ou o acesso a educação, perdendo apenas para o acesso a cultura.
Em uma recente pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e publicada pelo portal terra em 21/09/201, mostra que Quase um terço das crianças mais pobres, de 4 ou 5 anos, estão fora da escola.
Porém, mesmo com essa diferença gritante que vemos em nosso país, esta é uma realidade que vem mudando. Bem lentamente, mas vem mudando. Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentado em 27/06/2011, mostra que o Brasil é o único dos países emergentes do chamado Brics a registrar redução da desigualdade social nos últimos dez anos.
Essa redução na desigualdade social ocorreu em função dos aumentos dos ganhos reais do salário mínimo, da geração de empregos formais e das transferências governamentais para programas sociais.
Analizando tudo o que foi acima citado, chegamos a conclusão que a educação ou o acesso a mesma, é um dos principais fatores – se não o principal fator – que contribuem para essa desigualdade gigantesca que vemos em nosso país. A criança que estuda mais ou que tem acesso a uma educação de melhor qualidade irá se tornar um cidadão autônomo, com maior