Relação do filme a vida é bela com o existencialismo
O filme A Vida é Bela faz uma relação entre o encantamento pela vida e a aversão pela guerra. Na Itália em 1939, Guido Orefice muda-se para a cidade de Arezzo para abrir uma livraria. Guido se depara com Dora, uma jovem comprometida com um burocrata fascista e fica apaixonado por ela. O regime fascista atravessa a harmonia que, se instala na vida de Guido, judeu, que é levado com o filho para um campo de concentração. Resolvido a preservar o pequeno Giosué ao horror da circunstância, elabora uma complicada justificação, que se baseia em convencê-lo que tudo se trata de uma brincadeira, e que os soldados nazistas estão somente fazendo o papel de pessoas que gritam muito e são muito perversos. Dora é afastada de seu marido e de seu filho, já que as mulheres não podem se juntar aos homens. Já no campo de concentração Guido diz a Giosuè que, para ganhar o jogo, é preciso fazer 1000 pontos e, para isso, as jogadas mais importantes era se manter calado e escondido o tempo todo, e se fizesse isso o ganhador levaria um tanque de guerra como prêmio. Para manter essa fantasia do garoto, Guido vê-se obrigado a encarar muitas e difíceis circunstâncias. Por fim, quando o exército americano chega para libertar os prisioneiros, um tanque de guerra surge e, para todos os efeitos, o jogo foi ganho por eles e o tanque é o prêmio prometido. Para o existencialismo o filme demonstra muitas possibilidades de agir, de criar, de se experimentar frente às ocasiões diversas, dando significado a situações claramente mais comum, enriquecendo a coincidência, nunca importando o fato em si, mas a relação que se estabelece com ela e assim atribuindo-lhe um valor transcendental. Desta maneira o autor brinca com as circunstâncias, e em cada nova situação, novo elementos do jogo era criado, em cada novo acontecimento o mesmo era bem feito, assim Guido dava ao seu filho a possibilidade de dar um sentido àquilo