A dialética do ser
Diálogo entre a visão do “Ser” tidos por Kundera, Marx e Sartre1
Ane Karine F. Block e Mariana S. Goebel
Resumo: (Este artigo trata da composição das redes de associações que ultrapassam as fronteiras de territórios nacionais, no contexto daquilo que mais amplamente é chamado de globalização. A partir do enredo do filme Babel, parte-se do pressuposto que aquilo que se compreende por redefinição de laços sociais em tempos de globalização, não se pode resumir apenas às associações entre pessoas, mas entre outros sujeitos de agência. Neste sentido, parte-se das análises de Bruno Latour de que são os sujeitos de agência naquilo que se chama de relação social, especialmente no tratamento que o autor dá às chamadas redes sociotécnicas.) era do trabalho do professor, só deixei para modelo.
Palavras-Chave: ser, existência, peso, leveza e dialética.
Nosso trabalho consiste em fazer uma análise do livro “A Insustentável Leveza do Ser”, de Milan Kundera, tomando-se a temática do Ser como foco principal. Para tal discussão utilizaremos o Materialismo Histórico de Karl Marx, além do existencialismo de Jean-Paul Sartre, pois estes dois autores são muito relevantes nas exposições aqui trazidas.
O livro de Kundera conta o desenrolar de personagens que foram construindo as suas histórias de modos desiguais, mesmo entrelaçados, mas como seus próprios autores. O enredo da obra passa-se em Praga, em tempos da “Primavera de Praga” (1968), e parte em Zurique nos anos seguintes. Primavera de Praga foi um movimento liderado por intelectuais que buscavam a liberação política na Tchecoslováquia, durante a época de sua dominação pela União Soviética (após a Segunda Guerra Mundial).
Apesar do livro ser uma obra ficcional de genero romântico, ao relacionar eventos históricos com a vidas dos personagens, denota-lhe um ar de historicida e realidade bem característicos. Além disso a forma como o autor redige sua obra, onicientemente, ora focando em um