Relação Cuba E Estados Unidos
Sendo uma das últimas nações a se tornarem independentes no continente americano, Cuba proclamou a independência do seu estado com auxílio direto das tropas norte-americanas, que viam a necessidade de intervim no conflito se sentindo acuados com a possibilidade de perder toda influencia constituída na economia açucareira. Já que os espanhóis, até então colonizadores, estavam agindo de forma repressora com a população que faziam movimentos em pró da autonomia cubana. A introdução dos Estados Unidos nesse processo marcou a criação de um laço político que pretendia garantir os interesses dos norte-americanos na ilha centro-americana. Com essa “ajuda” dos EUA, Cuba acabou se tornando cada vez mais dependente, como mostra a Emenda Platt, onde da aos norte-americanos o direito de intervir naquele país a qualquer momento em que interesses recíprocos de ambos os países fossem ameaçados. Desse modo o estado cubano foi se tornando cada vez mais servil e fragilizado com essa posição em relação aos EUA. Estava servindo de deposito de grandes empresas estadunidenses, onde as indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por empresários norte-americanos Alem da influência econômica os Estados Unidos influenciava também a política de Cuba, apoiando os presidentes que estavam de acordo com o sistema imposto por eles. Cuba então era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. E todo este contexto capitalista gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.