Interesses Norte Americanos
RELAÇÕES COM ESTADOS UNIDOS
No final de XIX, os Estados Unidos se tornou uns dos 1º países desenvolvidos na área industrial.
Com esse desenvolvimento, os investimentos dos Estados Unidos ascendiam a cinqüenta milhões de dólares, e se elevaram para oitenta milhões em 1902, quando impõem a Cuba a Emenda Platt (ver página 4), estabelecendo permanentes relações entre eles dois (Cuba e Estados Unidos).
Para os Estados Unidos, Cuba abastecia 59% do mercado de açúcar e assim contribuindo com 54% de suas importações.
O capital norte-americano estava presente nas plantações de cana-de-açúcar, nas usinas, nas refinarias de petróleo, no sistema telefônico e de eletricidade cubana.
Nessa época Cuba, se transformou numa espécie de “ilha dos prazeres” dos turistas americanos. Com o agradável clima tropical e a beleza das paisagens naturais, foi construída toda uma infra-estrutura voltada para os estrangeiros. Um cenário com misturas de prostituição, corrupção governamental, cassinos e usos abusivos de drogas.
No governo de Fulgêncio Batista, como foi visto, fica claro os interesses norte-americanos e as desigualdades sociais, uma pequena elite cubana, que controlava a política pró Estados Unidos, enquanto a maior parte das pessoas tinham dificuldades para sobreviver.
Reagindo a essa desigualdade Fidel Castro, toma o poder implantando o Regime Socialista – um sistema em prol dos interesses cubanos. Prevendo a melhora das condições de vida do povo, e diversificar a estrutura econômica do país, fortalecendo a industrialização.
Em 1959, o governo cubano adotou sua primeira Reforma Agrária, assim provocando reações negativas nos Estados Unidos.
Cuba passa a limitar os tamanhos das propriedades rurais de estrangeiros, desapropriando as terras que excedia os limites, pois 90% delas estavam nas mãos deles.
Cuba passou a atacar os interesses econômicos estrangeiros que boicotavam a revolução, e lutavam para sua independência.