Revolução Cubana
Introdução:
A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em 1° de janeiro de 1959, pelo que ficou conhecido como movimento 26 de julho. Com isso, foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro.
No primeiro dia de janeiro de 1959, Fidel Castro e os revolucionários tomaram o poder em Cuba. Fulgêncio Batista e muitos integrantes do governo fugiram da ilha.
Precedentes:
Antes de 1959, Cuba era um país que vivia sob forte influência dos Estados Unidos. As indústrias de açúcar e muitos hotéis eram dominados por grandes empresários norte-americanos. Os Estados Unidos também influenciavam muito na política da ilha, apoiando sempre os presidentes pró-Estados Unidos. Do ponto de vista econômico, Cuba seguia o capitalismo com grande dependência dos Estados Unidos. Era uma ilha com grandes desigualdades sociais, pois grande parte da população vivia na pobreza. Todo este contexto gerava muita insatisfação nas camadas mais pobres da sociedade cubana, que era a maioria.
Cuba estivera marginalizada no sistema colonial espanhol até a última década do século XVIII, quando produtores franceses se transferem para a ilha devido às revoltas de escravos no Haiti. As feições escravista e latifundiária seriam definidas na sociedade cubana tardiamente, em relação ao restante do império colonial espanhol.
O haitianismo encontrou eco em Cuba, desencorajando o radicalismo político das elites locais, que não se engajariam em lutas cruentas pela independência, como ocorrera na América do Sul. Houve mesmo certo desinteresse pela ideia independentista nos antes de 1810 a 1820. Contudo, nem por isso inexistiam ressentimentos contra a Espanha.
As insatisfações cubanas seriam encaminhadas para o favorecimento da anexação pelos Estados Unidos nos anos de 1840, quando o exemplo texano mostrava a viabilidade de integrar a União. Após a Guerra de Secessão, dada a abolição da