Relatório transmídia
Transmídia e a Expansão de Conteúdo. Como cita Henry Jenking em seu livro “Cultura da Convergência”, “Em uma sociedade de caçadores, as crianças aprendem brincando com arco e flecha, já na sociedade contemporânea: aprendem brincando com informação.” Antigamente era possível que um indivíduo dominasse todos os saberes da sociedade, esses eram os grandes sábios. Hoje não há como saber tudo, todos sabem um pouco sobre algumas coisas. Esses conhecimentos trocados formam a Inteligência Coletiva, como cita Henry Jenkins: “Nenhum de nós pode saber tudo, cada um de nós sabe alguma coisa; e podemos juntar as peças, se associarmos nossos recursos e unirmos nossas habilidades!” Uma loja que agrega conteúdo a um produto, um site que permite aos consumidores colaborarem com informações, um serviço ou game que proporcione interatividade real do público com uma organização colocam na prática o valor pelo coletivo. Convergir informação e filtrar o que é relevante através da interatividade são características de uma cultura em que a soma das expertises torna-se mais importante. Isso é o que chamamos de Transmídia: uma expansão de conteúdo para todos os meios que anteriormente não podiam preencher o espaço entre o meio vinculador e o espectador. Moldado pelo desejo de empresas de mídia de promover ao máximo as marcas, e pelo desejo dos consumidores de obter a mídia que quiserem, quando e onde quiserem, as convergências de mídias não ocorrem nas máquinas, mas sim na mente dos consumidores e em suas redes sociais. Devemos enxergar a convergência a partir da relação interconectada que as pessoas passam a ter com as novas mídias. A convergência estaria muito mais associada à maneira como a informação é recebida, processada e reelaborada pelas pessoas, sempre lembrando que esse movimento se dá em múltiplos canais de comunicação e a partir da interatividade de uns com os outros. A palavra interação é fundamental nesse percurso, pois o processo