Relatório Olaria
No dia 7 de outubro de 2013 fizemos uma visita técnica à olaria Cerâmica Colonial, conhecendo sua organização interna, a utilização de cada espaço e as etapas de produção. Em nossa visita pudemos ver cada uma das etapas da produção da cerâmica, algumas bastante independentes e outras bem integradas umas as outras. Estas etapas se integram para o resultado final: a obtenção dos tijolos de alvenaria e estruturais.
Ao longo do relatório detalharemos cada uma delas, além da descrição dos locais visitados dentro da olaria com o objetivo de documentar o que foi visto em campo associando à teoria vista em sala.
Descrição da Olaria
A Cerâmica Colonial se localizada em Manilha e tem 40 anos de existência. Sua grande extensão apresenta diferentes espaços e funções:
- O escritório pode ser visto na entrada na olaria;
-A parte externa ao fundo possui grande área destinada ao depósito de argila para o apodrecimento, além de atualmente destinar parte do terreno para o plantio e cultivo de árvores que no futuro deverão ser utilizadas na queima dos fornos;
-A parte interna coberta, que engloba área de aproximadamente 120.000 m², apresenta um espaço para depósito dos tijolos prontos e, à medida que nos dirigimos cada vez mais ao interior, podemos visualizar os maquinários, áreas de secagem, transporte, fornos, enfim, todos os demais espaços necessários para a produção efetiva dos tijolos.
Etapas de Produção dos Tijolos
O processo de produção da cerâmica começa com o apodrecimento da argila que ocorre no exterior, como foi dito anteriormente. O processo de apodrecimento há a produção de uma espécie de gel que ajuda na moldagem.
A argila é composta por caulim ( silicato com alumínio), sendo dividida em dois tipo a argila: a mais clara contem mais caulinita e é de melhor qualidade chamada mais gorda e a mais vermelha que contem menos caulinita e é a mais comum chamada magra. Esta última sozinha apresenta grande retração, podendo trincar bastante.