Relatório Farmacovigilância
1.Introdução 4
2.Hospital Santa Izabel 7
3.Hospital Santo Antônio – Obras Sociais Irmã Dulce 9
4.Discussão e Conclusão 11
Referências 13
1. Introdução
Embora sejam formulados para prevenir, aliviar e curar enfermidades, os produtos farmacêuticos podem produzir efeitos indesejáveis, maléficos e danosos. A utilização dos medicamentos requer que seus benefícios sejam superiores aos riscos que pode gerar. A reação adversa a medicamentos (RAM) está incluída nesses efeitos, e é um dos graves problemas de saúde pública em todo o mundo, responsáveis por numerosas hospitalizações, pelo aumento do tempo de permanência hospitalar e, até mesmo, por óbitos. Cabe ao Sistema de Farmacovigilância, além da identificação de RAM, a disponibilização de informações e orientações atualizadas, claras e imparciais sobre medicamentos, tornando-as acessíveis ao usuário e aos profissionais de saúde; e normatização de ações preventivas aos riscos dessas reações, de modo a contribuir para a melhoria contínua da qualidade da assistência prestada ao paciente. Essa dualidade do medicamento, às vezes trágica, é significativa para a saúde pública e torna a farmacovigilância atividade indispensável à regulação sanitária em qualquer país.
A farmacovigilância é definida pela Organização Mundial de Saúde – OMS - (2002) como a ciência e as atividades relativas à detecção, avaliação, compreensão e prevenção dos efeitos adversos ou qualquer outro possível problema relacionado com medicamento (PRM), ou seja, é o acompanhamento do desempenho dos medicamentos que já estão no mercado. As suas ações são realizadas de forma compartilhada pelas vigilâncias sanitárias dos estados, municípios e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).
Além das reações adversas a medicamentos, são questões relevantes para a farmacovigilância: os desvios da qualidade de produtos farmacêuticos; erros de