RELATÓRIO ETE
ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES
1- Gradeamento
Logo após sair do setor de produção o efluente bruto passa por um conjunto de grades que visam eliminar sólidos grosseiros, que poderiam danificar equipamentos e entupir tubulações.
2- Torre de resfriamento
Antes de iniciar o tratamento o efluente passa por uma torre de resfriamento, onde, através de troca térmica com o ar atmosférico, é feita a correção da temperatura do mesmo para menor do que 40°C, padrão exigido pelo COPAM e indispensável para o bom desenvolvimento microbiológico.
3- Tanque de equalização
O efluente bruto que chega na equalização é equalizado, isto é, misturado, para que todas as características químicas e físicas do mesmo (como DBO, DQO, temp., pH, etc.) sejam o mais homogêneas possível, para evitar choques no tratamento. Este tanque, que se divide em 4 células, tem 1024 m³ de volume útil e é projetado para dar um tempo mínimo de residência do efluente de 10 horas. Ele também serve para amortecer os choques de vazão que eventualmente venham a ocorrer.
4- Torre de resfriamento
Depois de equalizado, se a temperatura ainda estiver acima de 40°C, esta torre é acionada, possuindo a mesma função da torre de resfriamento 1.
5- Tanque de correção de pH
Este tanque possui duas funções, primeiro a de efetuar a neutralização da soda cáustica utilizada nos processos de beneficiamento do tecido, e segundo, de se dosar os nutrientes nitrogênio e fósforo para as bactérias. Depois de neutralizado o pH se encontra entre 7,60 a 8,20, podendo variar sem problemas entre 6,5 a 8,5, que é o padrão do COPAM. Hoje não mais é feita a dosagem de nutrientes, pois a própria constituição química do efluente já garante os níveis necessários destes elementos. Este tanque garante um tempo de residência de 15 minutos, para a perfeita mistura do ácido sulfúrico (usado na neutralização) do efluente.
5.3 Sistema CO2 –
Neutralização do efluente entrada