RELATORIO ETE
SHS-0371 - Ações Mitigadoras de Impactos Ambientais I
RELATÓRIO DE VISITA TÉCNICA À ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO DE FRANCA – SP
Professor: Dr.º Marcelo Zaiat
Aluno: Marina Coutinho Britto – nº USP: 8007179
Introdução
Dentre os fatores básicos para qualidade de vida e bem-estar humano determinados pela Organização Mundial de Saúde (OMS), está a coleta, o afastamento e o tratamento apropriados de esgoto doméstico.
O tratamento comum de esgoto é composto por processos físicos e biológicos os quais apresentam objetivo de remoção de matéria orgânica do efluente a ser tratado, assemelhando-se ao processo de depuração natural. Dessa forma, o mesmo pode ser lançado em mananciais e rios conforme os padrões de qualidade da água estipulados pela legislação ambiental, evitando grandes impactos ambientais.
Os processos e operações podem ser realizados pela combinação de diversas tecnologias, conforme a taxa planejada de remoção de poluente, desde que cumpram o objetivo final de evitar contaminação da água por sedimentos e microorganismos patogênicos, além de possíveis proliferações de doenças. Alguns exemplos de tecnologias empregadas para o tratamento de esgoto sanitário são: lagoas de estabilização, lodos ativados, reatores anaeróbios – UASB -, fossas sépticas, dentre outros.
A avaliação de eficiência das Estações de Tratamento de Esgoto (ETE), como o projeto, pode ser baseada; de maneira simplificada; no valor da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), tanto de tratamentos biológicos aeróbios e anaeróbios, quanto de físico-químicos. Segundo a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB): “Na legislação do Estado de São Paulo, no Decreto Estadual n.º 8468, a DBO de cinco dias é padrão de emissão de esgotos diretamente nos corpos d’água, sendo exigidos uma DBO máxima de 60 mg/L ou uma eficiência global mínima do processo de tratamento igual a 80%.”
No caso da cidade de Franca (SP), a área de 20