Relatório sobre a ete estação de tratamento de esgotos
Relatório sobre a ETE
Estação de Tratamento de Esgotos
Dez/2011
Betim
Relatório
O tratamento do esgoto é feito com objetivo de reduzir o máximo a carga poluidora para ser jogada ao meio ambiente sem prejudicá-lo, separando a parte líquida da parte sólida do esgoto, tratando elas separadamente. A ETE tem a capacidade de decompor a matéria orgânica em menor tempo e espaço que os cursos d’água. Para isso são usadas bactérias aeróbicas e anaeróbicas, que se reproduzem em grande quantidade, degradando a matéria orgânica do esgoto. As condições para o tratamento do esgoto são: quantidade da carga orgânica, a classificação das águas dos rios que receberam o material tratado, da capacidade de autodepuração do rio e se há disponível na área energia elétrica. No tratamento preliminar são retirados do esgoto os sólidos grosseiros, como lixo e areia. Para isso é usado processos físicos, como gradeamento, peneiramento e a sedimentação. Assim, diminui a matéria orgânica presente nos esgotos tirando os sólidos em suspensão sedimentáveis e sólidos flutuantes. O esgoto também tem sólidos em suspensão, não grosseiros, que são mais pesados que a parte líquida, que ficam no fundo dos decantadores formando o lodo. Esse lodo é tirado do fundo através de raspadores mecanizados, tubulações ou bombas. Também tem o processo anaeróbio, que é feito através da fermentação, na ausência de oxigênio. No tratamento secundário são removidas as matérias orgânicas e os sólidos em suspensão. Esse processo é feito através de processos biológicos, utilizando reações bioquímicas, através de microorganismos – bactérias aeróbias, facultativas, protozoários e fungos. No processo aeróbio os microorganismos presentes nos esgotos se alimentam da matéria orgânica ali também presente, transformando-a em gás carbônico, água e material celular. As lagoas de estabilização