Relatório de visita a xingó
No dia 17 de março de 2012, com saída da UFS campus São Cristovão por volta das 7 horas da manhã, e chegada à cidade de Canindé do São Francisco no sertão sergipano por volta das 11 horas, eu e os colegas do curso de história fomos coordenados pelos professores Antônio Lindvaldo e Claudefranklin Monteiro em uma excursão com o objetivo de conhecer melhor a pré-história sergipana. O maior objetivo dessa viagem, como foi dito anteriormente foi conhecer a pré-história no nosso estado, e se tratando desse assunto, o MAX (museu de arqueologia do xingó) é o lugar ideal para tratar desse assunto. Inaugurado em abril do ano 2000, o Max é muito rico em informações. A exposição do acervo é impressionante contendo peças de até nove mil anos a.p (antes do presente). O museu retrata também a forma como os primeiros povos de nossa região se comportavam, como por exemplo, rituais de sepultamento, os modos como eles caçavam, a organização da sociedade, em que o homem tinha como uma de suas funções a caça, e as mulheres exerciam atividades voltadas para a agricultura. A fabricação dos seus armamentos a partir da pedra, que servia tanto para a caça, como para se defender. A cultura também é bastante presente, destacando-se nas pinturas, escritas, e na própria produção de objetos de cerâmica. Uma das peças do museu que mais me chamou a atenção, foi a de um crânio com uma enorme fratura, por provavelmente ter sofrido uma “machadada” e não ter morrido, tal fato nos faz concluir que a medicina natural já estava bastante avançada naquela época. O fator que nos entristece muito, é a questão dos patrocinadores, inclusive a prefeitura municipal da cidade terem abandonado a instituição, continuando apenas com o patrocínio a CHESF e a UFS. É lamentável que as entidades públicas e privadas não despertem interesse em patrocinar um lugar tão rico em cultura e conhecimento como é o