Relatório de Coloração Gram

1. INTRODUÇÃO
Coloração de Gram é uma técnica de coloração diferencial que permite distinguir através da microscopia óptica os dois principais grupos de bactérias: Gram-positivas e Gram-negativas). No ano de 1884 o físico dinamarquês Hans Christian Gram fez a descoberta.Ele obteve com a coloração realizada uma melhor visualização das bactérias em amostras de material infectado (MONTES, 2014).
São chamados de corantes as substâncias que possuem a propriedade de transmitir cor a outros corpos, são de suma importância para identificação de diversos agentes patogênicos. Como acima já foi dito estas preparações são normalmente usadas no exame microscópio de bactérias e fungos, onde esfregaços de material são submetidos à ação de um ou mais corantes após a fixação (OKURA, 2008).
As bactérias Gra-positivas apresentam uma parede espessa, homogênea, geralmente não estratificada e predominantemente constituída por peptidioglicano e de ácido teicóico; enquanto as bactérias Gram-negativas apresentam uma parede estratificada constituída por uma membrana externa e por uma camada mais interna que contém peptidioglicano sendo mais fina que a das Gram-positivas (MONTES, 2014; OKURA,2008).
Na coloração de Gram são utilizados quatro reagentes são eles: cristal violeta (CV) e lugol (iodo metálico e iodeto de potássio) que formam um complexo insolúvel; álcool-acetona, que funciona como solvente de lipídios e desidratantes de proteínas e por fim fúcsina ou safranina.O álcool dissolve os lipídios aumentando a permeabilidade da parede celular das bactérias Gram-nenativas, assim o cristal violeta-iodo pode ser retirado e as bactérias Gram-negativas são descoradas. Nas bactérias Gram-positivas a parede celular devido a sua composição, torna-se desidratada durante o procedimento com álcool, além disso a permeabilidade é reduzida e o complexo cristal violeta e lugol não pode ser extraído.Ao utilizar fucsina ou safranina não altera a cor das bactérias Gram-positivas enquanto as bactérias