Relatório Coloração Gram
Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais
Disciplina de Biologia Celular
Acadêmico: Anderson Souza de Oliveira(P2)
Prof.: Dr. Marcos Gino Fernandes
Curso Biotecnologia
Coloração Gram
Dourados, 1º Semestre de 2014
Introdução:
Membrana mucosa é um tipo de tecido epitelial de revestimento interno das cavidades do corpo que tem contato com o meio externo. Ela apresenta células epiteliais pavimentosas estratificadas não queratinizadas, com formato irregular, núcleo central e esférico, citoplasma granuloso e bordos dobrados quando observados em lâminas histológicas.
Coloração de Gram é uma técnica de coloração para diferenciação de microrganismos através das cores, para serem observados em microscópio óptico. A técnica recebeu este nome em homenagem ao médico dinamarquês Hans Cristian Joaquim Gram. Por volta de 1884, Hans Gram observou que as bactérias, após serem tratadas com diferentes corantes, adquiriram cores diferenciadas. Assim, as que ficavam roxas foram classificadas de Gram-positivas, e as que ficavam vermelhas, foram chamadas de Gram-negativas. A técnica de Gram é fundamental para a taxonomia e identificação das bactérias, sendo muito utilizada atualmente, como técnica de rotina em laboratórios de bacteriologia.
As bactérias Gram-positivas, que têm a parede celular composta por mureína durante o processo de descoloração com álcool etílico, retém o corante, permanecendo com a coloração conferida pelo corante primário (roxo). Já as bactérias Gram-negativas com parede celular composta predominantemente por ácidos graxos perdem o complexo iodo-pararosanilina, são incapazes de reter o violeta de Genciana, assumindo a cor do corante de fundo (vermelha).
São as diferenças da estrutura da parede bacteriana, principalmente com relação à espessura da camada de peptidoglicano, que é responsável pelo diferente comportamento das bactérias diante da coloração de Gram.