Relatório: calibração de vidrarias
Uma maior precisão nos resultados experimentais dentro de um laboratório depende de uma limpeza adequada da vidraria utilizada, uma balança analítica estabilizada em um local adequado e ter uma mínima noção sobre os equipamentos utilizados, se os mesmos estão gerando erros acima do permitido. Ou seja, é importante que saibamos fazer uma avaliação quantitativa dos instrumentos.
Em análise química quantitativa, a pipeta volumétrica e o balão volumétrico são instrumentos muito utilizados e os volumes devem ser precisos. Como estes aparelhos não possuem escalas graduadas, não podemos estimar o erro absoluto como sendo
“metade da menor divisão da escala”. Portanto, estes instrumentos devem ser aferidos com no máximo um erro relativo de 0,1% entre as calibrações.
Todos os equipamentos volumétricos (de vidro, principalmente) utilizados em uma análise quantitativa devem estar perfeitamente limpos antes do uso, pois a presença de substâncias gordurosas nas suas paredes internas pode induzir erros no resultado final da análise. Verifica-se o estado de limpeza de um aparelho volumétrico enchendoo com água e observando-se o seu escoamento. Se gotículas, ou uma película não uniforme de água, aderentes às paredes internas do equipamento forem detectadas, então se torna necessário limpá-lo (BACCAN, p. 140).
Os limites de tolerância para dados instrumentos volumétricos estão apresentados na Figura 1.
a)
b)
Figura 1: a) Tolerância de pipetas de transferência classe A. b) Tolerância de frascos volumétricos classe A. Fonte: SKOOG. Fundamentos de química analítica- Capitulo 2, p.38-39.
A aferição da capacidade da pipeta volumétrica é feita pela pesagem da quantidade de água que dela é escoada. Mede-se a temperatura da água utilizada na calibração e verifica-se o valor de sua densidade nesta temperatura.
Tabela 1: Densidade absoluta da água em diferentes temperaturas.
Fonte:
Conhecendo-se a massa da água escoada e sua densidade na