relatorio brinquedoteca
O brincar é uma atividade essencial para a saúde física, emocional e intelectual do ser humano. Brincar é coisa séria, porque na brincadeira há sinceridade, engajamento e doação. É brincando que se desenvolve o re-equilíbrio e a reciclagem das emoções vividas, da necessidade do conhecer e reinventar a realidade, desenvolvendo ao mesmo tempo a atenção, concentração e muitas outras habilidades. Quando a criança está brincando ela mergulha em um mundo de possibilidades. Neste espaço ela pode recriar e enfrentar situações por ela vividas 2 no seu cotidiano. É por isso que todas as crianças precisam usufruir dos benefícios emocionais, intelectuais e culturais que as atividades lúdicas proporcionam.
Quando uma criança sofre uma internação hospitalar o seu curso de desenvolvimento, a sua forma de ver o mundo tem continuidade, mas muitas vezes promovem uma série de alterações na rotina e na vida da criança e de sua família.
“Cada criança internada deixou para trás o mundo das coisas comum; os pais, a casa, os irmãos, os bichos de estimação, brinquedos...”(VIEGAS,1999.p.101).
No contexto hospitalar, o brincar exerce uma fundamental importância na saúde, de modo a minimizar as consequências da hospitalização no desenvolvimento das potencialidade da criança, pois ela está em contato direto com fatores estressantes, como: aparelhos barulhentos, agulha, máscaras, de oxigênio, choro de outras crianças, o uso de cadeiras de roda, sondas e outros. A criança, longe do contexto de sua casa e de seus familiares, assusta-se com o novo ambiente, desconhecido. Será, deste modo, valioso para a criança saber que no hospital existe um local cheios de estímulos, brinquedos e jogos.
Situações em que a criança não receba atendimentos que priorizem sua saúde global, vários fatores relacionados á hospitalização podem ocorrer, como: carência afetiva, agressões psicológicas e físicas, interrupção no ritmo de vida, e