relacionamento interpessoal
Esta página é dedicada ao estudo da epistemologia de Thomas Kuhn, autor que é abordado no programa de Filosofia de 11º, na subunidade "O Estatuto do Conhecimento Científico.
Vida e obra
Nascido em Ohio no ano de 1922, seu primeiro livro foi A Revolução Copernicana, publicado em 1957. Mas foi em 1962, com a publicação do livro Estrutura das Revoluções Científicas que Kuhn tornou-se conhecido não mais como um físico, mas como um intelectual voltado para a história e a filosofia da ciência. Este texto tornou-se um referencial de discussão entre os filósofos da ciência. Iniciou a sua carreira como físico e, até à defesa da sua tese de doutoramento, tinha tido poucos contactos com a filosofia. A sua justificação para este pouco contacto com a filosofia é fundada principalmente na ocorrência da Segunda Guerra Mundial, pois havia, segundo ele, uma enorme pressão para empreender carreiras científicas e um grande desprezo em relação às matérias humanísticas.
Todavia, foi na Universidade de Harvard, quando teve que preparar um curso de ciências para não cientistas, que pela primeira vez utilizou exemplos históricos de progressos científicos. Dessa experiência, Kuhn percebeu que a ciência, numa perspectiva histórica, era muito diferente da apresentada nos textos de física ou mesmo de filosofia da ciência. O Estrutura das Revoluções Científicas foi, então, um texto produzido e direcionado a um público filosófico, mesmo não sendo um livro de filosofia. Isso porque, conforme ele mesmo dizia, Kuhn criticava o positivismo sem conhecê-lo em profundidade, assim como não se sentia influenciado pelo pragmatismo de Willian James e John Dewey.
A repercussão do seu livro foi tão grande na comunidade acadêmica que, já na segunda edição, em 1970, Kuhn apresentou um pós-escrito, no qual seus pontos de vista são, em alguma medida, refinados e modificados. E, para