ENRON - Os mais espertos da sala - RESENHA

ENRON - Os mais espertos da sala (2005) na direção e produção de Alex Gibney explica como a companhia Enron foi à falência dentro de uma serie de fraudes contábeis e operacionais, envolvendo muito “peixe grande” e outras grandes empresas. Fundada e 1985 em Houston, Texas a Enron Corporation tinha com o objetivo social distribuição de energia e contava com aproximadamente 20.000 funcionários, com o tempo a empresa abriu o capital e chegou a ser uma das maiores companhias do mundo.
Acionistas investiam às cegas, funcionários eram incentivados a aplicar suas poupanças em ações da casa, todos queriam investir na Enron, pois era uma excelente garantia de retorno, suas ações valorizavam-se a cada mês, mesmo nos tempos de crise. Seu slogan era “Ask Why” (pergunte por quê), porém ninguém questionava o porquê do sucesso da Enron, as ações não paravam de subir, mas ninguém sabia de onde vinha o retorno.
As operações de comércio da companhia se baseavam na maior parte das vezes em transações financeiras complexas, a maioria referindo a negócios que deveriam ocorrer vários anos depois, prática que inflava os seus lucros e resultava na alta dos valores das ações. As ações chegaram a valer cerca de US$ 85, porém, a empresa só dava prejuízos com projetos fracassados de internet e com usinas na Índia que nunca operaram.
Quando a companhia começou a ser investigada, as fraudes começaram a aparecer nos balanços contábeis, foi usado um complexo sistema de parcerias financeiras para esconder prejuízos. O mundo da Enron caiu quando, após uma considerável queda de suas ações de US$ 86 para US$ 0,30, o governo dos Estados Unidos levantou uma série de investigações comprovando que a mesma inflava os contratos e lucros, os bons números só existiam no papel. Os acionistas que tinham informações privilegiadas tiveram grandes lucros vendendo suas ações antes que elas despencassem. Este episódio envolveu bancos, executivos, funcionários, acionistas, e até mesmo o escritório contábil