reinserção
Resumo:
Pretende-se, com este artigo, repensar as ações que são implementadas após as práticas sócio-educativas, no momento em que jovens e adultos privados de liberdade são reinseridos no convívio social.A fim de enfatizar a importâncias de tais práticas, o objetivo geral do trabalho está centrado na reflexão sobre a eficácia das medidas sócio-educativas e dos programas sociais conferidos aos jovens e adultos egressos de instituições de reabilitação.
Palavras-chave:Liberdade, Reabilitação, Reinserção Social.
1. Introdução
No contexto social atual, a violência faz parte do nosso dia-a-dia e as pessoas que pagam seus impostos e agem de acordo com a lei são obrigadas a permanecer em suas residências rodeadas de grades e cercas elétricas por conta da criminalidade. Entretanto, essa situação não pode e não deve ser tratada por nossos governantes e pela sociedade como algo normal, ou mesmo banal. Crimes como trafico de drogas, exploração sexual, torturase tantas outras formas de violência constituem práticas quase diárias e são veiculados regularmente pelos meios de comunicação de massa. Não precisamos de uma análise profunda para verificar que muitos dos crimes cometidos são realizados por reincidentes. Nesse contexto, questões - como: “Por que jovens e adultos infratores após serem colocados em liberdade voltam a mergulhar no mundo da criminalidade?” “Qual é o papel das políticas públicas nos programas de ressocialização dos infratores após o cumprimento da pena?” -são frequentemente realizadas em todos os níveis sociais. No entanto, questões de ordem social interferem diretamente no comportamento dos jovens e adultos que passaram pelo sistema penitenciário brasileiro.O estigma de ser ex-detento, somado à falta de estudo e qualificação profissional não garante uma oportunidade de trabalho com um salário digno, o que de certa forma induz o egresso do cárcere privado a reincidir no crime por