reinserção do preso
Introdução
A crescente criminalidade e a ineficácia da punição estatal geram a necessidade de um estudo mais aprofundado das instituições carcerárias, assim como, o empenho político e governamental relacionados à contingência do sistema em vigor.
Hoje em dia grande parte dos ex- detentos que retornam a sociedade voltam a delinquir e consequentemente acabam retornado a casa prisional, na sociedade acabam sendo tratados como incapazes e delinquentes.
Sua máxima está no fato de que este é um tema que exerce fundamental importância para a formação do ser social. Os problemas apresentados pelo sistema contribuem para a degradação do ser humano, uma vez que a preocupação com a reincidência instaurada no sistema penal brasileiro, está hoje enraizado na estrutura política, econômica e social do país.
A reinserção do detento na sociedade tem por objetivo, que o mesmo seja humanizado, sua personalidade seja transformada juntamente com a assimilação de valores morais necessários para torná-lo apto a viver socialmente.
Que a prisão não está cumprindo sua função de reeducar o apenado para sociedade já não é um dado inédito, ocorre que o preso se torna ainda mais perigoso para sociedade, devido aos “aprendizados” e as condições que as prisões oferecem, pois para conferir a falência do sistema prisional basta observar os índices de reincidência que temos hoje no país. Porém, o que vamos discutir é o efeito pós-prisão, como fazer para que estes indivíduos voltem para a sociedade sem oferecer perigo à população.
Desta forma, cabe às políticas públicas deixar de se esquivar do problema como se estivessem alheias à função a elas incumbida e assumirem posições de incentivadores e principalmente financiadores de programas que almejem a transformação destas pessoas.
Este trabalho tem por objetivo um estudo sobre a atuação estatal no processo de reinserção dos apenados.