Rei Arthur
e sua existência histórica é debatida e contestada por historiadores modernos. A escassez de antecedentes históricos de Artur é retratada por diversas fontes.
O lendário Artur cresce como uma figura de interesse internacional em grande parte pela popularidade do livro de Geoffrey de Monmouth, Historia Regum Britanniae (História dos Reis Britânicos). Porém, alguns contos de Gales e da Bretanha e poemas relativos a história do Rei Arthur foram feitos antes deste livro; nestas obras Artur aparece como um grande guerreiro que defende a Grã-Bretanha dos homens e inimigos sobrenaturais, ou como uma figura fascinante do folclore, às vezes associada com o Outro Mundo, Annwn. Quanto ao livro de Geoffrey de Monmouth, foi mais adaptado dessas obras do que inventado por ele mesmo, porque ele é desconhecido.
A origem do mito do rei Artur é um ponto muito debatido pelos estudiosos até hoje. Alguns acreditam que o personagem Artur está baseado em alguma figura histórica, provavelmente um chefe guerreiro britânico da Antiguidade tardia e início da Idade Média, a partir do qual se criaram as lendas que conhecemos hoje. Outros estudiosos crêem que Artur é pura invenção mitológica, sem relação com nenhum personagem real.
A escola que crê num Artur histórico baseia-se em antigas obras como História dos Bretões (Historia Brittonum) e Anais da Câmbria (Annales Cambriae), as quais relatam de maneira fantasiosa eventos históricos ou pseudo-históricos ocorridos nas Ilhas Britânicas. Estes textos apresentam Arthur como figura real, um líder romano-britânico que lutou contra a invasão da Britânia pelos anglo-saxões, situando o período do Artur histórico entre o final do