reforma agraria
Espaço rural, um espaço sociopolítico:
- A dimensão da estrutura social – os segmentos que vivem e trabalham no campo.
- As relações de trabalho no Brasil agrário são diversas e complexas, mas podem ser dividas em dois grupos:
1) Estruturas sociais herdadas do rural tradicional.
Estruturas sociais modernas do passado:
a) Pequenos produtores proprietários: As terras raramente ultrapassam 100 hectares, estão legalizados e têm escritura em cartório. O trabalho é fundamentalmente familiar. Há tanto propriedades familiares produtivas quanto propriedades de baixa produção.
b) Posseiros: Produtores rurais, que se caracterizam por ter a posse da terra, mas não sua propriedade. Produzem alimentos básicos, geralmente em unidade com área inferior à 20 hectares.
c) Rendeiros: Produtores rurais que, em troca do uso da terra, pagam para o proprietário uma venda em trabalho, produtos ou dinheiro. Pode se dar para arrendamento (aluguel) ou por meio de parcerias (meeiros ½ / terceiros 1/3)
d) Grandes proprietários de terra: Grupo social herdeiro de uma estrutura fundiária (como a terra é divida) do passado, caracterizado por grandes propriedades. É tradição o uso de mão-de-obra agregada (pessoas que trabalham “em troca” de uma manutenção de vida) ou de colonos.
2) Novos segmentos sociais resultantes da modernização
Grupos sociais que surgem com a modernização, se situam no campo do trabalho assalariado. Numa ponta o empreendedor capitalista, na outra, os trabalhadores (proletarização no campo)
Assalariado:
- Grupo heterogêneo
- Parte tem origem em segmentos urbanos e preenche cargos de qualificação de técnica.
- Permanentes – são aqueles que desempenham tarefas, como por exemplo, operação de maquinas, gestão da propriedade, em troca de um pagamento mensal em dinheiro – ou temporários – agricultores que se empregam durante uma parte do ano, para complementar a renda ou trabalhadores sem terra que vivem da venda de sua força de trabalho em tarefas