A Modernidade e as Relações com o Eu - a incessante busca pela felicidade.
Faculdade de Informação e Comunicação.
Enivan Rodrigues Silva
A Modernidade e as Relações com o Eu - a incessante busca pela felicidade. É impossível dissociar a constituição das sociedades modernas, em sua atual complexidade, sem considerarmos as consequências que a globalização ou os riscos sociais influenciam tanto ao indivíduo quanto à coletividade, contribuindo de forma decisiva para afetar “os aspectos mais pessoais de nossa existência”. Tal questão não está centrada no “eu”, originado de uma abordagem essencialmente psicológica, mas na relevância do entendimento dos mecanismos de auto identidade que são construídos pelas instituições da modernidade, influindo também em sua constituição. Por não ser uma situação única e exclusivamente “submissa” (socialmente), determinada por questões externas; ao fingir suas “autenticidade”, independentemente do quão locais são os contextos da ação, os indivíduos contribuem para as influências sociais que são globais em suas consequências e implicações.
Desta forma, observa-se que em uma sociedade tradicional, a identidade social dos indivíduos é demarcada pela tradição em si, pelo familiaridade, pela localidade. A modernidade, caracterizada como uma questão pós-tradicional, ao romper com as práticas e
preceitos
preestabelecidos,
evidencia
o
cultivo
das
potencialidades
individuais, oferecendo a este uma identidade "móvel", mutável. É, nesse sentido, que, na modernidade, o "eu" torna-se uma questão reflexiva, pois onde não exista mais a referência da tradição, descortina-se, para o indivíduo, um mundo de diversidade, de possibilidades abertas, de escolhas. O indivíduo passa a ser responsável por si mesmo e o planejamento estratégico da vida assume especial importância.
A principal característica da modernidade, abordada por Anthony Giddens no livro
"Modernidade e Identidade", é justamente a questão " Por que está ficando mais
arriscado