Reflexões sobre o Rock Progressivo

“Um estudo sobre o Rock Progressivo e suas Raízes.”

Guilherme Oliva de Paula – 09.1.3331

A música, compreendida como produto das relações humanas, representa um fenômeno histórico. Sua origem é de tempos imemoriáveis, sempre fazendo parte de rituais culturais dentro de todas as sociedades. Sabe-se que os modos gregos influenciaram a formação da música ocidental, possibilitado pela produção instrumental vinda do Oriente. Sendo assim, a música se adaptar de acordo com a função social que desempenha, juntamente com as tecnologias musicais vigentes da época.
Tendo em vista tal afirmativa, tenho como objetivo promover uma análise dentro do campo da história da música que leve em conta as tecnologias intrumentais vigentes no contexto analisado, as estruturas musicais que permaneceram e que se transformaram no decorrer do tempo (compassos, harmonia, tonalidades, timbres, etc) e a justificativa da produção musical de um gênero musical em seu tempo específico. Tal análise tem como objeto de estudos, o “Rock Progressivo”.
O rock progressivo advém de uma variedade de influências musicais do final da década de 1960, inicialmente no Reino Unido, mas que se expande para diversos países como Itália, Alemanha, Brasil, Japão e Gana. Sua popularidade é atingida em decorrência da desilusão com o movimento hippie, deslocando-se da música popular sorridente da década de 1960 para temas mais complexos e obscuros, motivando a reflexão através da literatura, filosofia, política e crítica social. Conjuntos de rock psicodélico, a partir de 1969, começam a entrelaçar o rock and roll tradicional com instrumentos da música clássica e oriental.
Esta mistura proporciona a união entre música erudita, jazzfusion e música regional; propondo uma reatualização da música erudita, tendo em vista que este gênero erudito cada vez mais vinha sendo deixado de lado em decorrência da produção de músicas com arranjos muito mais simplificados como o rock’n roll de Elvis Presley, isto é, composições