REFLEXÕES SOBRE O BRINCAR, A BRINQUEDOTECA E O PROCESSO DE Hospitalização
(BOMTEMPO; ANTUNHA; OLIVEIRA, 2008)1
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Entende-se que durante o brincar, aparecem elementos bastante singulares de cada pessoa, as capacidades criativas, limites, preferências, etc.
Cada criança pode ter um interesse particular pelo brincar, e isso só pode ser descoberto experimentando e explorando as possibilidades, que vão sendo descobertas dia após dia.
Ferreira (2001) 2 conceitua o brincar como sendo o ato de divertir-se infantilmente, entreter-se. O prazer é um componente essencial do brincar, e este é visto na prática, pois a criança interessa-se pela brincadeira a partir do momento em que percebe naquela situação algo divertido, que lhe desperta emoções e curiosidade. Epstein
Zau (apud FERLAND, 2006)3 confirma este pensamento ao afirmar que o prazer é o motor da ação lúdica, em contrapartida o desprazer leva a uma autocensura da exploração e freia a sua atividade. Por meio do brincar, a criança descobre o mundo que a cerca, aprende como manusear (utilizar) os objetos e a se comunicar com os outros. Experimenta sensações novas, aprende que tem a possibilidade de criar e recriar situações do cotidiano, enfrentando o risco de fracassar e também o de solucionar problemas. A criança é um ser ativo no espaço e pode influenciá-lo e modificá-lo.
Soulyrol e Antipoff (apud
FERLAND, 2006)3 afirmam que o brincar é uma forma da criança entrar em contato com a realidade, transformando-a e adaptando-a conforme os seus desejos. Cria a brincadeira com toda a liberdade e, agindo assim, manifesta suas habilidades criativas, o que é de extrema importância para o seu desenvolvimento.
Diversas situações podem influenciar o brincar, entre elas pode-se destacar a hospitalização, que em geral, acarreta prejuízos ao desenvolvimento infantil.
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