Reflexões sobre a inserção da dança no currículo da educação infantil
Ana Paula Fagundes Barcelos*
Orientadora professora Cibele Sastre
RESUMO: O presente artigo tem como principal objetivo refletir sobre as possíveis diferenças entre o perfil de alunos que emergem da escola pública e privada de ensino da educação infantil na cidade de Canoas, considerando aspectos estruturais e humanos, como fatores influenciadores. Para isso observo aspectos como a formação dos professores a qualidade de ensino, a estrutura das escolas e suas articulações educacionais em relação à LDB, aos Referenciais Curriculares Nacionais da Educação Infantil e os Parâmetros Nacionais de qualidade para a educação Infantil. Essa observação foi feita em duas escolas, sendo uma pública e outra privada onde realizo a prática de dança.
Palavras-chave: Educação infantil, desigualdade sociais, ensino público, ensino particular e dança.
A Educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade (art.2.LDB).
A LDB nos apresenta como finalidade o desenvolvimento integrado da criança, mas o que ocorre na realidade da educação infantil, isto é, a diferença entre a teoria e a prática não seria o oposto? Enquanto o desenvolvimento psicológico e intelectual ocorre dentro da sala de aula e o desenvolvimento físico e social no pátio, não formaria assim uma educação fragmentada? A resposta estaria na organização do espaço e estrutura física das escolas e/ou na prática pedagógica dos professores?
Com o intuito de se aproximar de respostas consideráveis a essas indagações trago nesse artigo a reflexão sobre a formação dos professores da educação infantil em nosso país, tendo por base a minha experiência no âmbito das escolas pública e