Reflexões sobre currículo e identidade: implicações para a prática pedagógica
Use percursos com obstáculos e traçados desafiadores e revele aos estudantes uma maneira diferente de praticar a corrida como esporte
Luís Souza (novaescola@fvc.org.br)
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SIGAM-ME! A turma da EM João Urbano de Figueiredo Filho vivencia a corrida de orientaçãoFotos: Pedro Mota
INSTRUÇÕES VISUAIS Criando mapas simples, os alunos determinam o percurso e os obstáculos a serem vencidos
RUMO CERTO Antes da competição, a garotada aprende a interpretar a bússola e as legendas dos mapas
ATENÇÃO REDOBRADA Durante a corrida, as crianças enfrentam os obstáculos que aparecem no caminho
Não há tempo a perder! O raciocínio precisa ser veloz. Depois de dar uma olhada no mapa e na bússola, a ordem é seguir para o próximo ponto, vencendo os obstáculos, até completar todo o trajeto no menor intervalo de tempo possível. Essa é uma cena típica da corrida de orientação, criada em 1918 pelo major sueco Ernst Killander (1882 -1958), que chegou aos quartéis brasileiros na década de 1970 e depois de dez anos conquistou os membros da sociedade civil.
Geralmente praticada em meio à natureza, a atividade guarda semelhanças com o trekking, um esporte de aventura. Em ambos, os participantes devem escolher a melhor rota para percorrer um terreno pouco conhecido e cheio de obstáculos e passar pelos postos de controle antes de cruzar a linha de chegada. Porém, na corrida de orientação, a luta é contra o relógio e a disputa é individual e no trekking os competidores são divididos em equipes e as regras ditam que vence quem mais se aproximar do tempo estipulado de duração da prova.
Convidar os estudantes para conhecer as duas modalidades nas aulas de Educação Física é uma maneira interessante de investir na ampliação do universo cultural esportivo deles. "Uma das primeiras descobertas da garotada é que correr é algo mais abrangente do que o proposto na corrida de velocidade e que vencer