catibiriba

3355 palavras 14 páginas
Como Escrever Um Bom Vilão
Olá, hoje estou atendendo a um pedido do nosso colega João Carlos, que está escrevendo um romance e pediu mais elementos de arquétipos para criar seu vilão. Encontrei alguns artigos interessantes sobre o assunto, e vou postá-los aos poucos aqui. Eu escolhi este para começar por ser abrangente, e por incluir alguns dos arquétipos que o João pediu. O artigo foi retirado do site Deviantart, e escrito pela ~phoenixbyrd. Eu fiz algumas pequenas adaptações, pois o artigo falava muito sobre como escrever personagens para jogos de RPG. Apesar disso, ainda assim considero ele informativo e válido para roteiristas e escritores. Confira:

COMO ESCREVER UM BOM VILÃO
É claro que estou brincando com a palavra “bom” aqui. O que quero dizer, claro, é como você escreve um vilão bem. Vamos primeiro dar uma olhada em:
O que faz um bom vilão literário? (tirado deste artigo: http://www.wisegeek.com/what-makes-a-good-literary-villain.htm, esta seção é composta do artigo do link, que foi ligeiramente modificado para caber neste guia).
Um grande vilão literário não é uma coisa qualquer, alguns são enroladores de bigode ou gênios do mal, alguns são sombriamente complexos, almas torturadas, enquanto outros são loucos amorais que agem totalmente por impulso. Existem muitas maneiras de se escrever um vilão literário, mas uma característica ímpar frequentemente une os verdadeiros anti-heróis memoráveis: eles são pelo menos tão complexos quanto os heróis.
Alguns dos maiores e mais antigos vilões literários vêm de William Shakespeare. Embora a literatura certamente retratou personagens perversos antes, Shakespeare tinha um talento e um interesse em desenvolver seus personagens e as motivações por trás de suas más ações. Em Otelo, Shakespeare nos dá, possivelmente, o mais icônico vilão literário de todos os tempos: Iago. A peça gira inteiramente em torno de suas intrigas, e Iago frequentemente fala para a platéia, explicando a si mesmo e seus planos. Esta

Relacionados