Reflexão sobre a juventude contemporânea
Jovens saiam ás ruas lutando por seus direitos de expressão diante da desenfreada opressão da economia e do consumismo que se desenvolvia cada dia mais. O mais concreto exemplo dessa necessidade de liberdade ferrenhamente defendida pelos mais idealistas das décadas anteriores, se resume muito bem nos grandes movimentos de contracultura: hippies e punks. Aqueles, de forma mais pacifica, mas não menos chocante para a sociedade em que se encontravam do que estes.
E foi justamente por todas essas pessoas, altruístas e corajosas, que hoje temos essa enorme liberdade para expressarmos nossas opiniões e pensamentos. E, principalmente, temos a liberdade de nos expormos à sociedade da forma que realmente somos sem a necessidade de mudarmos para agradar outrem. Podemos hoje falar o que queremos, criticar o governo, nos vestir da forma que mais nos agrada, estabelecer relacionamentos antes vistos de forma mais preconceituosa.
Não afirmo que hoje não exista mais nenhum tipo de preconceito, mas acredito que a sociedade caminhou para uma existência muito mais libertária se compararmos ao tempo em que nossos pais ou avós viveram. Há claro, ainda muitas concepções arcaicas sobre uma superioridade inexistente de uma cor sob outra, de uma sociedade sob outra, mas felizmente muitas delas já podem ser consideras crimes e, quando não, a própria sociedade acaba reprimindo.
O que mais questionar acerca dessa “plena liberdade” em que se a sociedade se encontra é: o que nós jovens fazemos agora? Lutamos por alguma coisa? Temos realmente um ideal pleno de vida? Participamos ativamente da