Reflexão sobre a importância de aulas práticas na disciplina de Ciências e Biologia.
Resumo
No ensino de Ciências e Biologia podemos observar que muitas aulas ainda são ministradas utilizando apenas o livro didático e o quadro, fazendo com que as aulas fiquem monótonas, cansativas e sem participação dos alunos tornando difícil o desenvolvimento do raciocínio e da fixação do conteúdo. As aulas práticas devem funcionar como um contraponto das aulas teóricas, pois a vivência de certa experiência facilita a aprendizagem do conteúdo a ela relacionado, descartando-se a ideia de que as atividades experimentais devem servir somente para a ilustração da teoria.
Esse trabalho tem como objetivo gerar reflexão acerca da importância de aulas práticas na construção do conhecimento dos alunos.
Palavras-chave: Ciências, Biologia, Aulas Práticas, Aprendizagem e experiências.
Introdução
No estágio atual do ensino brasileiro, a configuração do currículo escolar dos ensinos médio e fundamental deve ser objeto de intensos debates, para que a escola possa desempenhar adequadamente seu papel na formação dos cidadãos. Como parte desse processo, a Biologia pode ser uma das disciplinas mais relevantes e merecedoras da atenção dos alunos, ou uma das disciplinas mais insignificantes e pouco atraentes dependendo do que for ensinado e de como isso for feito. (Myriam 2008). De acordo com Moreira (1999), muitos modelos de ensino baseiam-se na teoria do desenvolvimento cognitivo de Jean Piaget. Parte se da perspectiva de que a mente humana tende, permanentemente, a aumentar seu grau de organização interna e de adaptação ao meio. Diante de novas informações ocorrem desequilíbrios e consequente reestruturação (acomodação, a fim de construir novos esquemas de assimilação e atingir novo equilíbrio, garantindo um maior grau de desenvolvimento cognitivo. Dessa forma, ensinar (ou, em um sentido mais amplo, educar) significa, pois, provocar o desequilíbrio no organismo (mente)