Reflexão sobre curiosidade
O Homem, ser imperfeito. Claramente terá durante toda a sua existência algo novo para conhecer e aprender. Mas, se nos perguntarmos o que realmente nos leva a procurar esse conhecimento, a resposta nem sempre é conclusiva. Existirá algo que nos motive ou force a ter essa vontade de aprender?
Considero que a atividade do espírito, nomeadamente a curiosidade, desempenha um papel bastante importante nessa infinita busca do conhecimento, e em toda a evolução do Homem. É o que chamamos de curiosidade que desperta o nosso interesse, sem ela acredito que o Homem não teria, nunca, alcançado grandes feitos.
Seguindo como exemplo o interesse que levou os grandes navegadores portugueses a partir em busca da descoberta de novas terras, procurando obter ou aumentar o conhecimento sobre o que outrora era dado como desconhecido; podemos assim considerar que toda essa vontade proveio da curiosidade de um ou mais homens. Podemos tomar como exemplo também o Homem no seu estado mais primário, desde o famoso hominídeo australopitecos até à sua evolução para o género Homo, como o Homo Sapiens Sapiens. Esta evolução só foi possível devido à curiosidade destas espécies, como por exemplo em descobrir o fogo e as armas. Da atividade do espírito que leva cada um de nós a questionar que mais poderá existir. Esse impulso que leva o Homem em viagens de qualquer dimensão e importância segundo as suas necessidades, crenças e vontades.
No entanto não pode ser desprezada a má curiosidade, que leva o Homem também a afetar a privacidade dos que o rodeiam. A curiosidade que é motivada não pela vontade de aprender, mas por razões menos dignas que acabam por ser prejudiciais.
«O Homem é a medida de todas as coisas», e o seu pensamento é o que realmente o comanda.
Em conclusão toda a atividade de espírito irá comandar este ser tão imperfeito e imprevisível, tornando-o num mero escravo dos seus próprios desejos mais