a construção das nações
Resenha do texto: “A construção das nações”
Referencia Bibliográfica: HOBSBAWM, Eric J. A era do Capital. A construção das nações. 14 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2009.
Resumo da obra:
Neste capítulo o autor pontuou a política internacional entre os anos de 1848 e 1870 que tinha como objetivo a criação de uma Europa de Estados-nações, o nacionalismo tornou-se assunto fundamental, mantendo uma certa rivalidade com o que viriam a ser nações diferentes e ao mesmo tempo possuía relações onde se compartilhava questões econômicas e comerciais como era o caso da Balcanização, ao norte como o império dos Habsburgos ou fora da Europa como Estados Unidos e Japão.
O autor ressalta a que durante a construção de Estados nações os territórios eram cuidadosamente selecionados, davam preferência a locais ocupados pelos membros das nações, locais definidos por sua história, cultura comum, composição étnica e, com crescente importância na língua.
Hobsbawm esclarece sobre a falta de cuidado com as questões de valores para com o nacionalismo e diferencia das formações de nações interligadas a elementos comuns como fato político, identificação a determinado território, estruturas de estado e símbolos nacionais, religiosos ou históricos, de elementos mais radicais, democráticos e revolucionários como a identificação entre populares a partir da cultura, tradições, e relações de campesinato. Observando aqui uma contradição, porque o nacionalismo se apoiava no desenvolvimento natural da sociedade burguesa, moderna, liberal e progressiva, sendo assim o Estado Nação deveria ser capaz de promover o desenvolvimento de tecnologia, economia e forças militares viáveis, de acordo com o nível da população. Sendo assim o que aconteceria às nações menores? Os defensores do nacionalismo negavam a existência e autonomia desses nacionalismos, estes movimentos se firmaram e apontavam para uma contradição conformadora de Estados multinacionais, sobretudo na Europa.
A