Expo lisboa
Etapa 1
O Plano de Urbanização da área foi realizado em duas etapas: o primeiro, em 1991, a cargo de Carlos Duarte e José Lamas, que garantiu a eleição de Lisboa para sediar a exposição junto ao BIE, e o segundo e definitivo, em 1993, sob o gerenciamento de Nuno Portas, com colaboração de Manuel Graça Dias e Egas José Vieira. Ambos objetivavam criar uma cidade através do desenho do espaço público e da construção de infraestruturas de qualidade que garantissem os investimentos imobiliários.
Etapa 2
A implantação do recinto da Expo’98 configura-se como dentro da cidade, em contra ponto aquelas que se encontram fora do tecido urbano consolidado. Porém esta exposição apresenta uma situação peculiar, apesar de estar dentro da zona urbana, apresenta-se quase que como um elemento divorciado, separado do restante por barreiras, cujo maior exemplo constitui a linha do trem. Ainda que seu projeto urbanístico tenha traçado linhas de integração interceptando-a, sua independência é quase plena. Desta forma, seu projeto pode ser feito de forma mais ou menos livre, levando em consideração, além das intenções dos organizadores e dos aspectos urbanísticos históricos da cidade, apenas estas ligações em pontos estabelecidos com o trama urbana do entorno.
Sem dúvida, este grande projeto, como outros realizados nas últimas décadas em diferentes países, tendeu a privilegiar as infra-estruturas de transporte de grandes distancias e capacidades, o que contribui significativamente para a melhora das condições da periferia próxima. Contando com a proximidade do aeroporto internacional, da marina e das principais estradas de acesso a cidade, e também a construção de grandes infra-estruturas novas como a Estação do Oriente, estação intermodal, e a nova Ponte Vasco da Gama, segunda ligação entre as margens do rio Tejo, Lisboa configurou um novo centro para a sua área metropolitana que está em relação direta com o rio e com a cidade existente. Ainda que esta relação sofra de