Reflexão escafandro e a borboleta
O Escafandro e a Borboleta
“O Escafandro e a Borboleta” é um filme dramático que retrata a história de Jean-Dominique Bauby, editor da revista Elle e pai de 3 filhos que, aos 43 anos, sofre um acidente vascular cerebral que muda a sua vida.
A razão desta reflexão é entender a doença e como esta afectou a vida de Jean-Do e também o papel dos terapeutas durante todo o processo.
Este filme, baseado em factos reais, ajuda-nos a perceber o valor que a vida tem, a importância de todas as relações com o mundo e “alerta-nos” que de um momento para o outro tudo pode mudar.
O título do filme deve-se ao facto de Jean-Do comparar o seu corpo ao de um mergulhador preso no seu escafandro, pois não se consegue movimentar, e a sua imaginação poética à de uma borboleta, voando livremente para todos os locais possíveis.
Jean-Dominique Bauby, editor da revista Elle, tinha uma vida muito dinâmica, até que, aos 43 anos de idade, sofre um acidente vascular cerebral que deixa o seu corpo totalmente paralisado, à excepção do seu olho esquerdo.
A sua frustração está presente desde o início do filme até à altura em que este decide que não se iria deixar afectar pela sua condição, pois a sua imaginação e memória poderiam levá-lo mais longe do que ele alguma vez tinha ido.
Com a ajuda de uma terapeuta da fala, que desenvolve um código que permitia a Bauby comunicar, e de uma ajudante muito paciente, a qual transcrevia o que ele queria dizer, Jean-Do começa a escrever um livro baseado na sua experiência, relatando como ele encarou o AVC, as debilidades físicas e como transcendeu do naufrágio na solidão ao encontro da sua liberdade.
Ao lhe citarem as letras do alfabeto francês mais frequentemente utilizadas, Jean-Do piscava o olho quando queria escolher uma.
Percebendo que a sua vida não tinha sido a mais exemplar, o seu “problema” torna-se uma oportunidade de redenção e permite-lhe descobrir que