Meus trabalhos
“O filme tenta nos colocar no lugar do paciente”, analisou a paliativista Dalva Matsumoto, “entre outras coisas, nos mostra como é difícil manter os vínculos afetivos quando se perde a identidade. É como se estes vínculos dependessem apenas das nossas competências”, completou a médica.
A terapeuta Marília Othero, enfatizou que a vida de uma pessoa que sofre da síndrome do encarceramento tem valor para ela própria desde que ela perceba que sua vida é valiosa para outras pessoas, sublinhando a importância dos vínculos afetivos nestes casos. A médica ainda sugeriu a leitura do artigo “A vida pode ter valor vivendo com Síndrome do Encarceramento” (Life can be worth living in locked-in syndrome) – que pode ser lido, em inglês, neste link.
O médico David Braga Jr. - coordenador da Mesa de Reflexão desta quarta (05/09), na qual será reproduzido o filme “Histórias Mínimas”, às 19h -, participou do diálogo e relembrou casos famosos de personalidades que sofrem ou sofreram com doenças que levam à paralisia, mas “com força de vontade e criatividade conseguiram continuar”, entre eles: Assis Chateaubriand, magnata das comunicações entre os anos 1930 e 1960 e responsável pela chegada da televisão ao Brasil, que, em decorrência de uma trombose, se viu tetraplégico com a possibilidade de mover, com grandes limitações, apenas um dos dedos, para o qual foi desenvolvido um aparelho que o permitiu escrever e se comunicar; o físico Stephen Hawking, aos 21 anos diagnosticado com esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa que mata