Reflexão do filme " para a minha irmã " - bioética
Unidade Curricular de Bioética Docente: ----------Discente: ------------------------
Ano Letivo 2011-2012
Para a minha Irmã Bioética
Este foi sem dúvida um dos filmes que mais me marcou, uma vez que tem como base uma temática que afecta grande parte da população dos nossos dias conseguindo transmitir toda a luta e todos os conflitos internos representados pela família Fitzgerald de uma forma que, certamente, comove todos os que assistem. A Família Flitzgerald é ao início uma família normal, com dois filhos, a Kate e o Jesse, até que uma manhã quando a mãe, Sara Flitzgerald, se levanta para acordar Kate vê que esta apresenta hematomas graves nas costas, decidindo levá-la de imediato ao médico. Após vários exames efectuados a Kate é lhe diagnosticada Leucemia. De forma não formal, o médico aconselha-a a fazer uma Fertilização In-Vitro (FIV) para conceber um filho que fosse compatível com Kate, uma vez que, nem os pais nem o irmão Jesse o são. Deste modo, nasce Anna Flitzgerald, que desde o seu nascimento sempre se submeteu a todas as cirurgias e transplantes necessários para ajudar a sua irmã Kate. Porém quando Anna tem 11 anos, e os rins de Kate deixam de funcionar devido à evolução da doença, a irmã mais nova recusa-se a fazer a cirurgia, recorrendo a um advogado de modo a processar os seus pais, pedindo o que se chama “emancipação médica”, solicitando o direito de decisão sobre o seu corpo. Afirma que está cansada de não poder ser uma criança como as outras, de que toda a sua vida foi gerida em torno de Kate e que quer viver sem cuidados especiais, pois era o que iria acontecer se Anna doasse um dos seus rins à irmã. Ao longo deste filme questionamo-nos acerca dos conceitos éticos que vão surgindo: De que modo os pais de Anna têm direito sobre o seu corpo? Porque é que a qualidade de vida de Anna fica sempre em 2º plano? Onde está o respeito pelas decisões de Kate? A meu ver, a tese principal do filme recai sobre a ética de Anna e,