My sister
Uma prespectiva ética
My Sister’s Keeper: Uma prespectiva ética
Será legítimo a práctica de selecção por compatibilidade?
Anna, uma rapariga de 11 anos, foi calculadamente concebida para que sua irmã mais velha, Kate, tivesse uma dadora compatível, no tratamento contra a leucemia. Os médicos retiravam tecidos do corpo de Anna desde o seu nascimento: sangue do cordão umbilical, glóbulos brancos, células de sua medula óssea, linfócitos etc., tudo em prol de Kate. Então Anna cansada de todo este processo decide ter uma vida normal, por isso resolve entrar com um processo contra os pais, exigindo a “emancipação médica”,ou seja, ama a sua irmã mas quer ter pleno controle sob o seu próprio corpo. Ela está revoltada com os seus pais, pois estes querem que ela doe um rim à irmã, que sofre de insuficiência renal. Os pais pressionam Anna, visto que no fim de contas ela foi selecionada geneticamente para ser uma doadora compatível com Kate, ou seja, para “auxiliar” nestas situações. Este é o enredo do filme My Sister’s Keeper de 2009, dirigido por Nick Cassavetes (baseado no romance homónimo de Jodi Picoult, publicado em 2004). O filme oferece a chance de imaginar como os personagens envolvidos nessa situação se sentem, especialmente como uma pessoa que surgiu de um embrião selecionado se vê e as pressões a que uma família com um filho gravemente doente está sujeita. 2
A meu ver existem 3 Pontos fulcrais nesta história. 1º Quando os pais decidem conceber um filho “in vitro” para tentar curar Kate; 2º Quando Anna entra com a acção judicial para conseguir a emancipação médica; 3º Quando se percebem os verdadeiros motivos de Anna e quando Kate morre;
Deontologia, Ética e Legislação Farmacêutica
My Sister’s Keeper: Uma prespectiva ética
Quando Kate tinha 4 anos foi-lhe diagnosticada leucemia, após se esgotarem a maioria das opções o médico sugeriu que Sara e Brian, gerassem um fillho dador/ “in vitro”. É normal que quando se diz a um pai