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A geração dos bebês nascidos para curar

Introdução:

O objetivo deste trabalho é discutir sobre o inicio de uma geração de bebês que nascem com o propósito de curar, estes são os “bebês medicamentos” ou bebês do amor. São bebês criados sob medida em laboratório via fertilização In Vitro assistida em seleção prévia de embriões, seus tecidos (sangue do cordão umbilical ou parte da medula óssea) são usados tempos depois do nascimento, em transplantes para tratar ou curar irmãos mais velhos portadores de doenças genéticas. É um procedimento adotado muitas das vezes pela falta de doadores compatíveis. Até que ponto deve-se chegar para salvar uma vida? Quem pode julgar estes pais por suas decisões? O que a ética e a bioética dizem a respeito disso? Quando os pais decidem ter um filho naturalmente, este tem vinte e cinco por cento de chance de ser compatível com o irmão, porém neste processo são selecionados gametas para que o bebê seja um doador de tecido cem por cento compatível. Um pedaço da medula é retirado após anestesia e via sucção por seringa. Segundo o geneticista Ciro Martinhago, responsável pela concepção do primeiro caso desse procedimento no Brasil: “Em geral, são casais que já tem filhos com talassemia e anemia falsiforme (ou doença do sangue que pode ser letal), mas o procedimento também é um caminho que desponta para tratar leucemias”. Essa iniciativa de se conceber um filho para salvar outro tem sido alvo de muito debate, uma vez que as pessoas querem saber ate que ponto tal ação é ética, pois discute-se a quem pertence o corpo da criança já que essa não pode autorizar ou não seu uso no tratamento do irmão pois não é legalmente responsável por si mesma. A pratica de doação de tecidos, sangue de um irmão para com o outro gera polêmicas, pois ate quando o corpo da criança pode ser usado como um instrumento ou como um medicamento.

Discussão:

O país pioneiro deste tipo de fertilização foi à Inglaterra, possuindo inúmeras