Reflexão de “A crise na educação” de Hannah Arendt
Naquela época o que fez com que a educação se tornasse de extrema importância para o pais foi sua função de integrar os imigrantes na cultura americana e de introduzir as crianças à esta nova política que se instalava na América que era “Uma nova ordem no mundo” expressa na nota de dólar. A ideia desta nova ordem era acabar com a pobreza e a opressão. Eles acreditavam que através da educação das crianças e imigrantes estes constituiriam um mundo novo e abandonariam o mundo antigo.
Em seu texto, ela expõe três pressupostos que ela considera ter levado a educação dos EUA ao fracasso. O primeiro é de que as crianças teriam autonomia de se auto governar, tornando a função dos adultos (pais) apenas de ajuda-las neste processo. Isto, entre outras coisas, acabou com a boa relação entre crianças e adultos.
O segundo destes pressupostos, chamados de “ideia-base” por ela no texto, é referente à educação e o envolvimento da psicologia. Esta ideia-base diz que com o surgimento da pedagogia os profissionais do ensino deixam de aprender especificamente o que devem ensinar às crianças e passam a aprender a forma com que devem ensinar estas crianças. Com isto, eles acabam por não dominar a matéria por completo o que leva as crianças a não respeita-los mais, e eles acabam perdendo sua autoridade.
A terceira e ultima ideia-base acredita que as pessoas só são capazes de aprender através da experiência. Com isto, o ensino deveria ser abolido e no lugar dele entraria o saber-fazer. Isto as tornariam independentes, de um certo modo. O que relaciona este pressuposto ao primeiro. Pois os pais são