Referencial Sistemico Para A Pratica Clinica

REFERENCIAL SISTÊMICO PARA A PRÁTICA CLÍNICA
MUDANÇA DE FOCO DAS TEORIAS CLÍNICAS
• Do indivíduo para os sistemas humanos.
• Do intra-psíquico para o inter-relacional.
• Problema focado como SISTÊMICO = ênfase nos contextos e na causalidade circular dos fenômenos.
LIMITE PARADIGMÁTICO
Teoria Geral dos Sistemas e Cibernética
Escolas Sistêmicas
• Comunicacional (Watzlawick, Bateson, Haley, Satir); Terapia Estratégica Breve
(MRI em Palo Alto);
• Estrutural (Salvador Minunchim)
• Experiencial – Simbólico (Carl Whitaker)
• Intergeracional (Bowen e Borzomeny-Nagy)
• Sistêmico de Milão (Selvini-Palazzoli, Boscolo, Cecchim)
• Grupo de Roma (Maurizio Andolfi)
• Terapias Narrativas (Goolishian, Anderson)

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CONCEITOS BÁSICOS
• Globalidade: todo e qualquer sistema se comporta como um todo coeso. Assim, toda mudança em uma parte do sistema provoca mudança em todas as outras partes e no sistema como um todo.
• Não-somatividade: um sistema não pode ser considerado como a soma de suas partes. A complexidade sistêmica não pode ser explicada a partir da soma de seus elementos. • Circularidade: A interação entre os componentes de um sistema manifesta-se como uma seqüência circular. A relação entre quaisquer de seus elementos é bilateral.
• Homeostase: define-se como processo de auto-regulação que mantém a estabilidade do sistema, protegendo-o das mudanças que possam destruir sua organização, de modo que preserve seu funcionamento.
• Morfogênese: Característica dos sistemas abertos, de absorver inputs do meio e mudar sua organização. Opõe-se à homeostase.
“Sempre que o por quê? de um item do comportamento permanece obscuro, a questão para que? pode fornecer uma resposta válida” (Watzlawic, P., Beavin, J.H. e Jackson, D. Pragmatica da comunicação humana – um estudo dos padrões, patologias e paradoxos da interação. São Paulo: Cultix, 2007).

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RAIZES CIBERNÉTICAS
Cibernética: ciência do controle e