Reestruturação produtiva
ENTRE O CONCEITO E A IDEOLOGIA
CONCEITO
É resultado de um ciclo de crescimento e de acumulação baseado no Taylorismo/Fordismo. O que sustentou esse crescimento registrado no pós-guerra foi o resultado de um acordo societal, e o centro de tudo isso foi algo com uma “barganha” entre capitalistas (empresas, corporações) e trabalhadores (sindicatos e entidades representativas). Trabalhadores estes, representados por um sindicato forte e corporativo que reconheceram nos capitalistas patrões, o papel de proprietários e dirigentes que a lógica das relações trabalhistas modernas confirma como sendo o sucesso da 3ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
Os capitalistas por intermédio de regulações interativas com o Estado (governos) garantiram salários protegidos por dispositivos legais eficientes, e ganhos de produtividade que possibilitaram aos trabalhadores acesso ao consumo de bens e serviços.
A nova tecnologia que proporcionou avanços em comparação com o Fordismo, no que diz respeito ao controle das atividades dos trabalhadores e o processo de trabalho, implicaria em um salto na produtividade suficiente para resolver a crise capitalista mundial. As novas tecnologias proporcionaram avanços na organização das relações de trabalho em relação ao antigo modelo Fordista, no que diz respeito ao controle e domínio dos trabalhadores sobre o processo de trabalho, resultando em um salto significativo de produtividade suficiente para equilibrar os problemas causados pela crise no capitalismo mundial.
Com isso, abrem-se novas perspectivas de novos e atualizados “acordos societais” cada vez mais vantajosos para os trabalhadores e lucrativos para seus patrões, confirmando dessa forma o novo modelo econômico do terceiro milênio e suas tecnologias avançadas, resultantes das teorias de um novo modelo produtivo e suas possibilidades emancipatórias.
Estudos atuais apontam para uma complexa cadeia de produção do aço, envolvendo desde a forma artesanal do carvão com mão de