Reestruturação produtiva
Nos anos oitenta surge o desenvolvimento do complexo de reestruturação produtiva no Brasil. Em seguida nos anos noventa acontece a passagem de um toyotismo restrito para um toyotismo sistêmico. Esse toyotismo sistêmico é caracterizado pela captura da subjetividade operária e, por outro lado, pela preservação da superexploração do trabalho como dimensão estrutural da acumulação capitalista e reprodução da exclusão no mundo do trabalho. Há uma constituição de um novo, e precário mundo do trabalho, que se caracteriza pela divisão de classe e com isso se desenvolve uma crise do sindicalismo brasileiro.
UMA PERSPECTIVA HISTÓRICA
Em meados do século XX o Brasil vai dá passos importantes para o processo de reestruturação produtiva.
Surge então, entre 1956 a 1961,o primeiro surto de reestruturação produtiva no Brasil, que se desenvolve no governo de Juscelino Kubitscheck, representando a época do desenvolvimentismo. Um segundo surto ocorre na época do “milagre brasileiro”, quando a economia do Brasil conhece os seus anos dourados. Decorrente do “milagre brasileiro” o terceiro surto de reestruturação produtiva acontece, na época de crise do capitalismo brasileiro, com o predomínio de um novo padrão de acumulação capitalista, cujo o momento predominante é o toyotismo.
AS BASES DA MODERNIZAÇÃO HIPERTARDIA NO BRASIL O capitalismo no Brasil inicia uma “industrialização restrita” hipertárdio, pois segue uma trajetória distinta dos países da Europa Ocidental e dos Estados Unidos, de caráter clássico, ou da Alemanha e do Japão, de caráter tardio. É apenas em 1930 que o Brasil integra processo da Segunda Revolução Industrial. O Plano de Metas no governo de JK vai dá ênfase ao investimento em energia e transporte, setores que atraem as indústrias de bens de consumo duráveis e acelera a urbanização no país. Dano margem a um vigoroso processo de acumulação de capital no país e a abertura da